domingo, abril 03, 2022

Um post por ano? Está bom!

Só para confirmar que estou Alive and "gigging"!
Procurem por Tributo ao Cinema e lá estaremos...
Até já!

segunda-feira, abril 19, 2021

The Funeral Blues - The Origin story: Part I


Quando vi o filme "Quatro Casamentos e um Funeral" numa das Salas de cinema Alfa, estava longe de entender a profundidade do poema declamado pelo John Hannah. Nesta fase da vida era uma miúda de quinze ou dezasseis anos com muito poucas preocupações e tempo livre a mais, pelo que tinha a cabeça ocupada com outro tipo de coisas. O que me fez ir ao cinema foi (pasme-se) a banda sonora. Isso mesmo, uma banda sonora encabeçada pela Pop orelhuda dos Wet Wet Wet, mas com muito mais para oferecer, desde Elton John a Gloria Gaynor e Barry White. Quem me conhece bem sabe que tenho uma colecção de discos de vinil de Bandas Sonoras desde a minha infância, porque comecei por pedir colectâneas de maneira a ter música mais variada e acabei por gastar todos os meus cheques-disco em Bandas Sonoras. Começando pelo Absolute Beginners do David Bowie e passando pelo Ghostbusters, Indiana Jones and the Last Crusade, entre muitos outros. Acredito que o meu gosto pessoal fosse irritante para os miúdos mais velhos do meu prédio, afinal eles já estavam na fase dos Xutos e dos the Cure e eu ainda a vibrar com os Queijinhos Frescos. 

Aos dezasseis anos comecei a cantar no coro da igreja, pois diziam que tinha boa voz, mas eu não percebia nada do assunto e levava tudo para a brincadeira. Era conhecida pelas minhas palhaçadas, disfarces e partidas entre os meus amigos, por isso não seria muito surpreendente que o meu primeiro casting surgisse de um convite para acompanhar uma colega de escola.
Fomos as duas participar do casting do Selecção Nacional por mera curiosidade. Não havia filas, o processo era bastante rápido, pelo que percebi.
E lá estava eu com a mania que tinha piada à frente do Zé da Ponte. "Então, o que trazes para cantar?" E eu respondi a rir "Pode ser a Casa Portuguesa?"...
E pronto, cantei com a mão na anca, armada em fadista de taberna e nem sabia a letra toda de cor, mas cantei o suficiente para arrancar uns sorrisos.
"Não sabes cantar, mas tens boa voz" - Ok, na boa! Não saí dali em lágrimas como se vê nos castings televisionados. Também não pensei mais no assunto, confesso.

Meses mais tarde a minha mãe recebe um telefonema da produção do Selecção de Esperanças e voltei a ouvir a célebre frase "Não sabes cantar, mas...". Desta vez foi o meu gosto musical que chamou à atenção. Perguntaram-me o que queria cantar e eu respondi logo que queria Heróis do Mar, o Fado. "Epa, essa não. Já temos uma dos Heróis." Então falei no António Variações. "Epa, já temos o Estou Além". Finalmente lembrei-me do Joana Rosa do Vitorino. E lá fui eu para o Porto.

Verdade seja dita...era de longe a pessoa que menos se importava com aquilo tudo e até o júri apontou isso durante o veredicto "És uma porreira!".
Concorri com gente linda nesse mesmo programa: a Patrícia (Karaoke do Café da Ponte), a Susana (Zana) e o Carlos (que depois viria a ser dos Excesso). Lembro-me de ter ido a uma discoteca com alguns dos concorrentes e o Mário Sereno na véspera da gravação do programa. Rebeldia vocal ao mais alto nível! 

Entretanto fiquei com o bichinho da televisão. Meti na cabeça que queria ser argumentista e passava horas a escrever à máquina (é verdade, não tinha computador). Foi então que decidi participar em programas como figurante, assim estaria mais perto da produção e veria como funcionava a máquina.
Durante um dos programas, um dos produtores questionou-me e às minhas amigas se estaríamos interessadas em participar num tal de Big Show SIC, onde havia um concurso de talentos com uma participação falsa (literalmente pediram-nos para dar barraca, cantar desafinado). 

Ok, isso parecia-me um desafio espectacular! Eu e uma grande amiga fomos "cantar" mascaradas  um tema das Shampoo, mas a ideia era berrar e ser foleiro ao máximo para depois ter alguém do júri a bater num "gongo". Porém, não houve gongo para ninguém, cantámos até ao fim e fomos elogiadas pelo júri e tudo. Mesmo com uma peruca loira, óculos de sol e T-shirt do Bart Simpson fomos levadas a sério.
Yep. Ladies & Gentleman, this is my origin story! 

A partir daqui nunca mais deixei de cantar.

Havia demasiada gente a dar-me alento e a puxar-me para a Música, ouvi muitos "És do Fado" e "És do Soul", "És do Rock", mas nunca soube muito bem onde encaixaria a minha voz, porque nunca tive a audácia de pensar que teria voz suficiente para me quererem ouvir cantar. 
E muito menos qual seria o meu registo, porque eu só sabia imitar e o meus gostos variavam entre Clássicos da Broadway, standards de Jazz, Rock "azeite" e pouco mais. Claro que duas das minhas maiores influências são o David Bowie e o Freddie Mercury, mas também era obcecada pelo Prince e pelo Terence Trent D'Arby. Em português ouvia muito a Adelaide, a Lena, o António, os Táxi e os Heróis do Mar. No meio disto tudo, a miúda de dezasseis anos sabia lá do que gostava de cantar. Cantava tudo o que me pedissem, tipo Jukebox. Por isso me tornei na vocalista ideal para tapar buracos...mas isto é para outro post, que este já está a ficar fora do contexto.

Continuemos...

 Na passada Sexta-feira, dia 16 de Abril, comemorou-se o dia Mundial da Voz e, como costume, as redes sociais inundaram-se de celebrações, iniciativas, vídeos e derivados. 
Eu era uma dessas pessoas que aproveitava o dia da Voz para me lembrar que a tenho, que tenho de a cuidar, que tenho de a usar...
Mas este ano não o fiz, porque senti um pesar enorme no meu peito. Um amigo perdeu alguém muito especial no dia anterior e senti necessidade de ficar em silêncio e de pensar na perda, na tristeza, no luto que não me permiti fazer...
Parei o relógio, o telefone...e lembrei-me do filme que me levou a cantar, pois foi nesse ano que nasceu alguém que não se deixou calar. 
E agora silêncio.


quarta-feira, abril 14, 2021

A bela arte da procrastinação

António Variações - É p'ra amanhã

"Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje"


Prometi a mim mesma que faria o esforço de manter este blog vivo, nem que seja para perpetuar os meus pensamentos para mais tarde recordar ou até para o meu filho conhecer esta minha faceta.

Mas quantas promessas fazemos nós, sabendo que nunca as cumpriremos? Quantos "Depois ligo!", "Um dia vamos beber um café!", "Fica para a próxima!" somos capazes de dizer sem sequer pensar muito no assunto? É quase como responder ao "Como estás?" com um "Estou bem...", mesmo com as vísceras de fora. 

Assim como a obstinação não define o vitorioso, a procrastinação não define o preguiçoso.

Podes até ser dedicado e trabalhador e não ser bem sucedido no que fazes, porque o sucesso é fruto de um conjunto de circunstâncias (talento, preparação, esforço, timing e predisposição). Confunde-se muitas vezes com sorte, porque de facto nunca se sabe quando perdemos uma oportunidade até a perdermos de vez. 

E agora perguntam vocês "O que isto tem a ver com música?". Não foi à toa que começou com o António Variações, queria mesmo partilhar convosco que perdi muito enquanto artista, cantora, etc. por não estar preparada para agarrar as oportunidades que me foram aparecendo. 

Fosse por ser muito jovem e meio perdida, fosse por estar apaixonada e "cega", fosse por ter aceite um emprego a tempo inteiro, fosse por me ter tornado mãe, etc.

"Quem não aparece, esquece"

A minha mãe é o maior animal social que conheço. O meu pai também era, mas à sua maneira...Jogava à bola, fazia almoçaradas...mas a minha mãe...não havia um dia em que não estivesse ao telefone horas com mais do que duas amigas diferentes e às vezes até parecia que viam a telenovela em simultâneo, juro que escutei muitas vezes a minha mãe a rir e a falar de uma cena na televisão agarrada ao telefone. 

A minha mãe sempre foi a minha fonte de ditados e provérbios preferida, porque tinha sempre uma estória por trás, não sei se era de sua invenção, mas de facto era mais eficiente ilustrar um ditado com um exemplo. E claro, este "Quem não aparece, esquece" era um dos que ela mais proferia. 

Confesso que na altura não percebi muito bem o que ela queria dizer com aquilo, em miúda pensava mesmo que significava que devíamos esquecer quem não aparecesse. Mas afinal não é bem isso, porque com a idade entendi que era um dos seus grandes medos, o de ser esquecida. Daí estar sempre tão presente na vida das amigas, de dar notícias todos os dias!

Bom, seja qual for o verdadeiro significado da expressão, penso que tenha um pouco a ver com o tema de hoje, a procrastinação.

"Don't you forget about me 

Don't, don't, don't, don't  

Don't you forget about me"

No mundo artístico existe uma espécie de amnésia colectiva, ou seja, se uma pessoa não aparecer tantas vezes (seja na televisão, nos palcos ou na "plateia"), acaba mesmo por ficar esquecida. Curiosamente, sinto que na era das redes sociais e do consumo ultrassónico é ainda mais difícil aparecer, ainda para mais quando estamos a viver uma crise no entretenimento como a que estamos a viver no último ano.

Agora não há agendas preenchidas nem fotos de backstage, mas será que há falta de oportunidades?

Vou deixar a questão em aberto, mas com a promessa de voltar a este assunto mais tarde e com bons exemplos de quem não procrastinou durante a Pandemia.


quinta-feira, abril 08, 2021

Worst Blogger Ever - O recomeço?

Quando comecei a escrever neste Blog tinha uma mão à frente e outra atrás.


Literalmente. Mea culpa, claro. Quem me mandou tirar um curso por gosto (e do meu pai, ainda por cima)?

A vida dá muitas voltas e quando voltei ao ninho depois de um relacionamento falhado, o ninho estava em reconstrução, não havia sequer um ninho, um porto seguro, nada a que me pudesse agarrar. Para nem falar de objectos pessoais, esses estavam embalados numa arrecadação algures e sem acesso fácil.
Como recomeçar a vida de novo nestes moldes? 
Felizmente houve quem me emprestasse o seu poiso por três meses e durante esse tempo jurei que me reconstruiria/regenerava.

Tinha deixado os palcos por amor, achava eu. Mas a minha paixão pela música era bem mais forte do que a dor da perda de um mundo infinitamente diferente. Isto quase parecia uma letra do Rui Veloso, não?

O mundo da música chamava-me...e eu em chamas.

Comecei aos poucos a revisitar lugares e caras conhecidas, a aparecer no meio de um meio que tão bem conhecia, mas que deixei sem pensar muito no assunto. Esse é que é o verdadeiro problema, quando fazemos algo sem pensar muito é porque estamos numa situação "Entre a Espada e Parede", não é? 
Eu não pensei muito e escolhi a espada. Enterrei-a bem no meu ventre, de modo a morrer para a Música, o derradeiro gesto romântico que desesperadamente almejava na minha vida.

Mas agora, sem amor e sem música, pensei para os meus botões:

"Ah e tal, então o que é que há de novo?" 

Faltava-me a música e não podia passar a vida no carro a ouvir o único CD que tinha no porta-luvas...
Decidi então comprar um portátil e uma Câmara Sony das mais baratitas, tudo a crédito e sem juros na Vobis (agora Worten). 


A dita cuja. A primeira de...duas? 
Catano, o telemóvel destronou mesmo estas câmaras...

Pormenor: não tinha internet! Resolvi o problema, frequentando lugares com Wi-Fi gratuito para conseguir ver os posts do Fórum Música, onde conheci praticamente quase todos os músicos com quem trabalhei (e trabalho!).

Para terem uma ideia, os spots de Wi-Fi gratuitos em 2006 eram pouquitos. Havia um na esplanada do Pizza Hut do Centro Comercial dos Olivais, onde comia meia salada da casa por 3,5€ e ficava a navegar na net até a bateria do portátil acabar. Lembro-me de ter o brilho do monitor no nível mínimo para conseguir estar mais tempo online. 

E se acham que isto era maluquice minha, quando descobri que havia um Hot Spot no Casino de Lisboa, dei por mim a ir lá quase todas as noites e fui presenteada com grandes actuações e belos reencontros. 
A ideia de começar a escrever sobre "La vida loca" surgiu exactamente aí, no Casino. Mas teria de explorar novos palcos para conhecer novas bandas. Até porque não se podia fotografar no Casino...


Ai o Speakeasy...e o Almirante...e o Studio 4...
e tantos outros mais...

Comecei também a escrever num Myspace (dedicado a músicos) e rapidamente descobri as maravilhas das gravações caseiras (o velhinho sm58 ainda mexia e esse estava ainda na bagageira do meu carro, tal como o tripé). 

A vida era fácil, porque tinha toda a liberdade do mundo, não tinha horários para cumprir, mas ainda assim acordava cedo todos os dias e procurava emprego afincadamente. Ao mesmo tempo que investia numa carreira musical, fosse em que moldes fosse. Eu queria ser feliz! Quem nunca?

Mesmo cansada, lá ia eu ver bandas, chegava a ver duas ou três por dia...ninguém consegue fazer disto vida, pensava eu...


Acho que escolhi o negro de fundo já a pensar no luto do Blog.
Tão tristinho...tão Fado.

"Tens de arranjar um emprego!"

Curioso, foi precisamente em 2006 que concorri ao emprego que mantenho até hoje. Pensando bem, foi o que mais desejava na altura até ter outra situação "Entre a Espada e a Parede".

...e voltei a escolher a espada. Escolhi a carreira profissional. Embora tenha deixado a ferida aberta para saber o quanto preciso da música.

...e deixei o meu sangue, suor e lágrimas em cada palco que pisei...porque deixei de ser espectadora, embora convictamente addicted to live music.

sexta-feira, janeiro 04, 2013

Heart of Rock - Passagem de Ano 2012-2013

Fruto do acaso e do desabafo de duas pessoas que amam a música ao vivo e que raramente podem assistir a espectáculos de outras bandas que não a sua, foi decidido 2 dias antes que seria o Live Act Lounge o local ideal para cumprimentar 2013.

Numa noite fria de chuva, depois de um longo dia de trabalho, nada como espairecer com os clássicos do Rock. O aquecimento foi feito ao som da 105.4, a rádio que deu o mote à saída neste dia especial.

E se queres Rock, Heart of Rock é todo um compêndio musical do Classic Rock, não te arrependerás!

Casa cheia com gente gira e muita "Gente Gira" (as famosas cenas de apanhados que fizeram parte da infância de todo o oitentista que se preze), a ansiedade de ver o número 2012 a transformar-se em 2013 começa a fazer-se sentir. A música ambiente no Live Act Lounge não nos deixa adivinhar o que vai acontecer em palco, passando pelas versões Bossa Nova de Guns N' Roses e U2 a "Koop Island Blues".


O espectáculo começou 30 minutos antes da meia-noite com um dos temas favoritos da minha cara-metade. O balanço de "Africa" dos Toto está no ponto, nem rápido, nem lento...e assim que escutamos os coros e as guitarradas do grande Sérgio, o som do baixo do Miguel Magic, a voz melodiosa do César e a cadência perfeita do Paulinho, sabemos que ninguém está ali para brincadeiras. 

Os fãs e familiares dos HoR estão presentes, o que tornou o acontecimento numa noite ainda mais especial, entre brindes, olhares cúmplices, promessas e sonhos...cada tema escolhido deu mote a coros em uníssono e muito movimento. Tivemos também a oportunidade de ouvir ilustres convidados, proporcionando um "The Wall" de Pink Floyd perfeito e um "What about Love" de Heart, brilhantemente interpretado por Anita Nobre.

Deixo-vos algumas imagens dessa noite, lamento não poder dar mais informações (what happens in Vegas stays in Vegas!), mas espero que não tenham ficado indiferentes aos Heart of Rock.

http://www.heartofrockband.blogspot.pt/
https://www.facebook.com/HeartofRockBand

Mais uma vez, uma nota de agradecimento ao Live Act Lounge, por nos ter proporcionado uma noite especial, rodeados de amor pela música ao vivo, respeito pelos músicos...e muita animação!

https://www.facebook.com/liveactlounge

terça-feira, janeiro 01, 2013

O regresso...7 anos de Addicted to Live Music

Estes dois últimos anos de silêncio devem-se a eu ter recomeçado a cantar. Daí ter deixado de ter tempo para ir a bares e conhecer/redescobrir bandas.
Espero conseguir partilhar convosco as minhas experiências enquanto espectadora e apaixonada por música ao vivo, a partilha de 7 anos de viagem!
Venha 2013 e haja MÚSICA!


Abraços para todos os meus amigos, para todos os companheiros de viagem,

Sandra Cruz

domingo, setembro 05, 2010

Novo fôlego

Meus amigos, queria apenas aproveitar para inspirar fundo e escrever qualquer coisa aqui, só para me sentir viva. Still alive and kicking!

sábado, dezembro 12, 2009

Saturday Night!

Hoje é Sábado!

Vanished, banda da Ana Isabel Baptista http://www.myspace.com/bandavanished
Uma banda de alta qualidade e de boas influências musicais. Encontram-nos hoje no Almirante Bar em Ponte de Frielas - Loures. Aproveitem para marcar o jantar ou festa nesta época natalícia!.

Dobradinha n.E.I.M.! Podem ir à Sobreda da Caparica lanchar com os nossos rapazes no Knock Out e depois, ainda na margem sul, aquecer as mãos com os flippers ou snooker até os n.E.I.M. entrarem em palco...nem se sente o frio do Inverno num ambiente tão familiar e simpático.

TomazunKaffé http://www.myspace.com/tomazunkaffe é a banda no nosso querido Tiago Monteiro. Easy Listening, Pop, Funk, Rock, muito bem tocado, cantado...e com muito estilo. A não perder num bar que não é excelente...é EXCELENTÍSSIMO, na Quinta do Conde.

P'laguita no Cabana Bar...Brrr, vai estar frio por essas bandas, mas os P'laguita derretem um bloco de gelo, nem que seja pela acção do Hot Tony...o que eles fazem de pior, é o melhor de muita gente que anda aí a tocar. São 13 anos! Parabéns pelo lema "E para quem é mole a vida é dura!!", são 13 anos de muito trabalhinho e nota-se. Desejo-vos o maior sucesso para os Money Maker$, seus Gang$ta Rokers!

E finalmente...EVOLUTION!
No dia 7 cheguei ao Mourisca já longe da 1 da manhã, pelo que perdi grande parte do gig. Hoje vou estar lá desde o início para não perder pitada. Um abraço e até já...vemo-nos no Wall Street em Oeiras...

quarta-feira, dezembro 09, 2009

A "guerrilha" musical em Coimbra!!! Hoje, na Rtp2...

A "guerrilha" musical em Coimbra!!! Hoje, na Rtp2... - Legendary Tigerman's MySpace Blog | THE LEGENDARY TIGERMAN ON TOUR!!!!!!!

É daqui a umas horas, mas espero ter vindo a tempo de divulgar...

7 de Dezembro - Evolution no Mourisca Club

Mood: Saudosista

Finalmente Evolution...
Não há muito a dizer sobre esta banda, há 4 anos que têm vindo a conquistar os mais diversos públicos e eu sou seguramente uma das suas maiores seguidoras, apesar de não muito fiel...mas não podemos estar em 2 lados ao mesmo tempo.

"All we hear is radio ga ga. Radio goo goo. Radio ga ga."

E assim que se fez entoar este refrão, o Mourisca Club quase que ia abaixo...


Mais do que músicos experientes, estes 4 elementos são do melhor que se pode encontrar em questões de atitude. Uma pessoa sai feliz e TARDE dos gigs evolution. E são uns queridos, o que é um bónus. Amei quando tocaram os temas que ia gritando a furar os "Muuuuuuuuuse!", "Maaaaaaaaaaiden!" e "Xutoooooooos!". Só o Mauro o faz e como ninguém. Journey, Led Zeppelin, Guns n'Roses, AC/DC...tudo num só aparelho vocal...

"Don't stop believin' Hold on to the feelin'"

Já ouviram o Tributo a Mamonas Assassinas destes 4 malucos? Sabão Crá-Crá homenageia uma das bandas mais queridas dos brasileiros. É sempre bom escutar um tributo feito com carinho. E sempre que os Evolution tocam os temas dos Mamonas, o público salta e ri. Entram em acção os props, mas nem é preciso, porque só a música vale por si.

"Não vejo a hora de descer dos andaimes
Para pegar um cinema, ver Schwarzneger
E também o Van Damme
Quanta gente, quanta alegria
A minha felicidade é um crediário nas Casas Bahia"


O Chris estava lá nos fundos, mas é dos poucos bateristas que não precisa de aparecer para se reparar nele. Muito groove, muita paixão pelo que faz...para além de tocar bateria como poucos, ainda faz coros de envergonhar muito vocalista. E está sempre a sorrir, apesar de muito atento ao que se passa a seu redor, ao que sai do "teclado mágico" e aos pedidos loucos do público. Quando se chega a este nível, as pessoas começam a tratar os músicos como uma gigantesca Jukebox, n'est-ce pas?


"Take on me(take on me), take me on(take on me) I'll be gone In a day or two"

No final do show, os Evolution agradeceram a presença das ainda muitas dezenas, apesar do avançar da hora, e ofereceram um bombom:

"'cause I want it now
I want it now
give me your heart and your soul
I'm not breaking down
I'm breaking out
last chance to lose control"



Queria agradecer aos meus caros Evolution, que me fizeram esquecer algumas agruras recentes...
Como já disse em ANOS anteriores, o estar em palco, principalmente neste campo das "versões"/"covers", o que quiserem chamar, não pode ser egoísta. Os músicos não estão ali a ensaiar nem a competir nas Olimpíadas das notas musicais. Há um público que pode ou não estar ali para ouvir música ao vivo, mas merece o nosso respeito e merece a nossa atenção. Basta um CD a tocar para ambiente ou barulho de fundo, mas a energia de um gig não tem rival. E não se pode ir para o palco com as frustrações do dia-a-dia estampadas no rosto. O verdadeiro artista, como dizia o Freddie, é aquele que sorri, apesar do coração despedaçado.
No final da noite sentia-me mais feliz e confiante, porque os meus "musos" me fizeram descer à terra e ver o "lado bom". Em todo o sentido! ;)
EVOLUTION NEVER ENDS




sábado, dezembro 05, 2009

Agenda de Sábado / 5 de Dezembro 2009

3º gig pós amigdalectomia, o 3º da Deep Throat Comeback Tour, vai acontecer hoje no Excelentíssimo Bar.
Ainda tenho algumas dores onde foi feita a cisão, mas tenho treinado bastante em surdina e feito alguns exercícios vocais, recomendação da esterna professora de canto e amiga Maria Anadon (post sobre esta fantástica criatura brevemente).
O medo já não é tanto, o último concerto foi bastante importante para compreender a minha própira elasticidade na "maratona", mas não foi fácil lidar com os primeiros sinais de rouquidão. No entanto, não estávamos ali a cantar músicas de Natal, pelo que rispidez extra, apesar de não me ser característica, não prejudicou a performance vocal por aí além. Mas eu não sou uma boa "ouvinte interna" nos meus próprios gigs, verdade seja dita...estou mais atenta aos sinais externos, sejam os do público ou dos músicos.

E é hoje que testarei mais limites. Quinta do Conde, EXMO Bar.


Quanto à recomendação para hoje: EVOLUTION na discoteca OP (Cacém)



Músicos com vastíssimo currículo, os Evolution juntaram-se com uma finalidade: criar um espectáculo com qualidade instrumental e vocal de excepção. O elevado grau de profissionalismo, a facilidade de leitura e adaptação aos diversos públicos, o repertório recheado de “hits” (com especial incidência nos 80’s) e a constante procura do “espectáculo perfeito” são características que definem os Evolution. Os Evolution apresentam-se como uma banda com um currículo que garante qualidade musical e animação, adaptada ao tipo de evento pretendido, tanto em formato acústico como em formato eléctrico.
texto e foto retirados de:
http://www.myspace.com/evolutionnet 

Mais informação sobre esta magnífica banda aqui mesmo no addictedtolivemusic! 

sábado, novembro 28, 2009

Agenda de Sábado / 28 de Novembro de 2009

A minha recomendação para este Sábado:

AM/\FM no Rock Café de Coimbra  - os nossos amigos António, Jorge, Sandro e João Alves (estes últimos pertencem à mítica banda Peste&Sida) vão levar a alegria das ondas sonoras e novidades orelhudas às bonitas terras de Coimbra...A não perder, se gostam de música bem executada, sentido de humor, belíssimas vozes e atitude.


Há quem faça Kms para ver um concerto que valha a pena...try these guys.

segunda-feira, novembro 23, 2009

Tretas Bar - 21 de Novembro de 2009 - Comeback Tour

A guitarra nova do Fred e a minha garganta nova estrearam no Tretas Bar, dia 21 de Novembro passado.
Tanto a garganta como a guitarra têm cordas, a única diferença entre as minhas e as do Fred, é que eu não posso adquirir cordas novas numa loja de música, caso as parta.

Aliás, apesar do termo, elas são tudo menos cordas, são umas pregas de carne. Durante anos convivi com um par de amígdalas que fez de mim uma flor de estufa. Lembram-se da música do Atchim? "Ai que já estás constipado pois não tiveste cuidado". Já em miúda eu levava muito a sério o aviso!
Eu passava o tempo todo a espirrar, tossir, com pingo no nariz, as dores de cabeça e afins, por isso decidi ver-me livre das Meatballs (ainda não foi desta que fiz uma redução de peito - Meatballs II a caminho). O problema? Um pós-operatório penoso e longo. Outro problema? Ainda não estou a 100% e tenho cantado.
São 3 fins de semana em concerto e voltamos aos ensaios em Dezembro. O meu medo de perder a voz é maior do que o medo do escuro (e refiro-me a ter de cantar outra vez o Fear of the Dark). Embora o médico me tenha sossegado depois de examinar as ditas cordas, continuo com a estranha sensação de que não estou como outrora. Se melhor ou pior, só com o tempo...
É pena não ter videos para partilhar convosco, mas imaginem a cara de pânico, quando perdi a voz ao segundo tema. Se não fosse o álcool e a casa fantástica, teria desistido ali mesmo.

Eu sei que não é um bom exemplo e não me congratulo perante esta minha reacção, mas precisava urgentemente de um vasodilatador, tendo bebido tudo o que era alcoólico.
Na manhã seguinte, para além do gosto a papel de música na boca, tinha uma dor de cabeça e um problema acrescido.
Adoro beber, mas penso que este gig foi o último do género.Perdi o brilho, a intensidade, estou triste...mas se tiver mais cuidado, como diz o João Nuno no "Atchim", talvez recupere a voz que a tanta gente irrita. :P
Quem sabe se não descubro uma nova voz em mim, talvez aquela de que ando à procura desde que comecei a cantar as músicas dos outros. Acho que vem aí uma nova fase da minha carreira, 15 anos passados, vou voltar aos MEUS originais...who knows?


quarta-feira, novembro 18, 2009

Dia 4 de Dezembro - Concerto"Fétiche"

I LOVE THIS!!! Nancy, Juliette Lewis...bah...viva a Maria de Medeiros!
Dia 4 no Tivoli....o lado mais femina do Legenday Tigerman. Me likes it. A lot...


Legendary Tigerman | MySpace Video

Agenda do Fim de Semana 20 e 21 de Novembro 2009

Ah pois...estamos de volta ao Tretas no próximo Sábado.

Vou estrear a minha garganta nova em Pegões e espero gelar a dita com muita mine fresquinha, como já vai sendo hábito no Tretas Bar...

Se eu não estivesse ao serviço do Rock, certamente me encontrariam a cms do palco das seguintes bandas:

Sexta, 20
AkunaMatata no Almirante Bar - Ponte de Frielas
Ferro e Fogo no Wall Street - Oeiras
P'laguita no Cabana Bar - Fonte da Telha
Hi-5ive no Rock Café de Coimbra

 Sábado, 21

4º Aniversário dos Neim no Almirante Bar - P.te de Frielas
Evolution no Knock Out - Vale de Figueira
JumDungo no Wall Street - Oeiras
Skool Daze - Cabana Bar na Fonte da Telha
Gomo - Renhau-nhau
P'laguita no Onda do Pacífico

sábado, novembro 14, 2009

5 anos depois...

Primo...chamavas-me prima, lembras-te? Até éramos parecidos no tamanho, oxalá fosse também na voz!
Fiquei à espera do teu telefonema...e quando soube a razão do teu silêncio, já era tarde demais. Não me despedi de ti, porque jamais pensei em dizer-te adeus...afinal, eras grande, eterno e fantástico...caramba, eras o maior! Ainda és. Estar em palco contigo foi uma honra e nunca mais houve alguém como tu na minha vida. Mostraste-me o lado bom da estrada com todo o profissionalismo e muita camaradagem. Tenho saudades da poesia popular, das "burras", dos quartos de hotel à pinha, do microfone corroído, dos posters e dos artigos de jornal na parede a comparar-vos com Bon Jovi, tenho raiva de não ter estado contigo mais um vez para te dizer o quão importante foram para mim. Todos vocês.
Obrigada, primo...

Descansa em paz

Memória adolescente, wild 1995!

Back, yes I'm back...worst blogger ever!
Na minha mensagem anterior li um comentário que me deixou muito contente, pois tive o prazer de fazer alguém sorrir com uma simples "partilha".
Foi-me pedido um registo de um tema chamado Vagamente Consciente dos Hua Hine...por acaso, a minha balada favorita do Boomerang (título).
Eu ainda tenho o CD, gentilmente oferecido pela Arena Produções para eu aprender a cantar os temas da banda que iria integrar...infelizmente não o gravei, mas tive as dores de parto. Não dei à luz, mas acreditem que eu renasci debaixo das luzes e em frente a uma multidão. O mundo perdeu uma guionista/argumentista, mas ganhou uma viciada em música ao vivo.
Tinha 17 anos, frequentava (mui raramente!) o curso de LLM na FCSH e passava as tardes numa garagem de Rio de Mouro a ensaiar ou então no estúdio da Laura e do JP, a criar melodias e letras para temas futuros.
Ainda guardo os alinhamentos, as letras, as gravações, os videos e fotos com muito carinho, mas infelizmente a bagagem Hua Hine acabou por ser pesada demais para eu carregar. Morreu um bocadinho de mim com o fim da banda.
A verdade é que não sou guionista nem professora, mas acabei a licenciatura, ao mesmo tempo que cantava em bandas de covers e outras coisas mais...
Engraçado como um simples Blog consegue mudar a percepção das coisas...não sinto mais dor quando penso nos Hua Hine.
Obrigada, foi um prazer partilhar contigo o Vagamente Consciente e tenho a vaga ideia de que não poderia ter feito melhor, porque os tempos, as vontades não o permitiram. Só espero ter mais uma chance de deixar o meu próprio registo e de o poder partilhar com quem mo pedir...e comentem mais, nunca se sabe o que posso partilhar convosco...
Mais uma vez, obrigada.

domingo, abril 06, 2008

Ano novo, banda nova!

Um beijo a todos que têm passado por aqui. It's been a while...I know...worst blogger ever!

domingo, maio 13, 2007

CRUSH
Clube Knock Out

23 de Dezembro – 2006


Uma noite cheia de aventuras, desde o Casino de Lisboa à outra margem, a noite toda foi uma passagem para o “outro lado”.

Tema da Noite: Dançar na Corda Bamba
Mood: Surpresa!

A noite começou com um familiar e agradável aperitivo: Dynamite Band no Casino de Lisboa. Depois de uma imperial e de um excelente prato de finger food, sentia-me cheia de força para atacar a estrada rumo ao Knock Out. Desta vez, acompanhada por um sidekick muito especial, o guitarrista Fred The Shred dos Chuckie Egg.

Juntámo-nos a mais um grupo bem louco, liderado pelo Filipe (que estreia dia 19 com a sua banda de covers).
Estávamos a assistir à última actuação dos Crush com a vocalista Andreia. O Bar estava a rebentar pelas costuras, entre amigos e fãs que não quiseram faltar. Foi uma primeira vez para mim, pois não conhecia os Crush.
Estávamos no 2º piso, não consegui fotografar o concerto como tencionava, mas diverti-me imenso.

A banda tem um som bastante cheio, só tive pena de não se ter ouvido tão bem quanto no 1º piso, mas estava tudo impecável para o concerto de despedida.
A Andreia é uma vocalista como há poucas. Afinação exímia, presença em palco, com alguma dose de charme e muita expressividade são características algo difíceis de encontrar numa só pessoa, mas a Andreia é bem munida dessas qualidades.

Confesso que essa noite já está muito distante na minha memória, mas há um tema que ainda hoje me recordo bem, o Dançar na Corda Bamba, que foi executado na perfeição. Adorei a escolha do repertório, que casava temas comerciais com outros bem menos conhecidos.
Os medleys exibem muita criatividade e trabalho na sala de ensaio. Sem dúvida alguma que fiquei com vontade de ver os Crush num futuro próximo (bem próximo, espero).
Desejo a maior sorte aos restantes membros dos Crush e para a nova aquisição da banda. Contem comigo para registar o regresso aos palcos!

(Crush acompanhados pela gerência do KO)


Conheçam melhor os Crush:

http://www.crush-online.blogspot.com/

E o Clube Knock Out: