sexta-feira, dezembro 15, 2006

Dynamite Band no Speakeasy
14/12/2006

Foi difícil lá chegar, mas valeu a pena. Speakeasy ao rubro com os Dynamite Band! Uma banda de boas vibrações, alto groove e muita simpatia...


Tema da Noite: Bad Girls
Mood do público: You should be Dancing, yeah
Saí do ensaio já muito tarde...tinha marcado um encontro lá para a meia-noite e só poderia honrar esse compromisso se tivesse um Delorean e voltasse atrás no tempo.
Chegando à 24 de Julho, os problemas de trânsito teimaram em adiar cada vez mais a minha presença pontual (no estilo fashionably late, claro). Bom, demorou uma bela hora! UMA!!! UMA HORA A CONTAR DA EXPO ATÉ ÀS DOCAS!

Bem...não sei se é o frenesim natalício o culpado desta caótica noite, mas desconfio que sim.
Festas de Natal, Jantares de Natal, Pais Natal e luzes de Natal em todo o lado são indícios de que o Natal é realmente o culpado do meu atraso. Mais uma vez, só para irritar quem está farto do Natal: NATAL.

Cheguei ao Speakeasy e fiquei-me pelo balcão, visto que não havia uma única mesa disponível... O público aplaudia e dançava ao som funk dos Dynamite. O baixo do Pestana furava a escassa massa de ar livre, chegando ao meu coração num ápice. É assim que gosto de sentir o baixo.
A nível de som, nada a declarar. Os Dynamite têm uma elegância difícil de encontrar nas outras bandas de covers.

Há uma incrível mutação de temas, explosões e extended versions, que facilmente nos levam a entrar em transe.

Os Dynamite são mestres a tocar temas de Jamiroquai, não tivessem eles o tributo Deeper Underground...
Um dos temas que gostei mais de ouvir foi o Bad Girls (da Diva Donna Summer). O Kiss do Prince estava também afunkalhado e a prestação vocal/interpretativa-dançante do Peta ajuda imenso a esquecer o original. O Peta é uma mistura de Jay Kay com James Brown, tendo um visual cuidado e um timbre que encaixa perfeitamente na mística Dynamite.

O Diogo Santos é o guitarrista, com quem eu tive o privilégio de actuar em 1998 (ou 99? eeeeeh, já foi há tanto tempo!). Simpatia e charme, a lembrar o David Bowie, são duas qualidades que apimentam a já franca e boa técnica deste guitarrista. Prezo muito o sorriso, não me farto de o dizer aqui no Blog e na vida. Por falar em sorriso, um dos mais bonitos sorrisos em palco é o do teclista Marco Pombinho. Um pouco escondido e pouco iluminado (a ala da minha direita estava muito mais iluminada), mas sempre que sorria, havia ali um foco de luz muito interessante...
E o Tino, lá estava (desta vez, fora do aquário). A sentir a música e a curtir tudo o que se passava em redor do palco...e a levar com as minhas flashadas...
Acabei por me sentar a uma mesa, mas longe do palco. As fotos possíveis ficaram escuras ou tremidas (o Peta nunca está quieto...). Por essa razão, dediquei-me a capturar imagens de coisas estáticas...resultando num vergonhoso número de fotos à minha mesa...

Recomendo vivamente esta banda a quem está farto de ouvir sempre a mesma coisa. Uma lufada de ar fresco, entre clássicos (Kool and the gang, James Brown) e sons recentes (Maroon 5, Jamiroquai).

No fim do concerto a banda reuniu-se num "abraço" em palco, que eu sinceramente achei delicioso e tive de o captar...
Obrigada pela boa disposição e pela forma como me receberam.

1 comentário:

  1. Belo documentário que merece este nosso comentário!

    Beijinhos
    Diogo&Manuel

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