Esta é a minha vista de dentro e de fora dos palcos que vou conhecendo. Mais do que vocalista de uma banda de covers/versões, sou uma viciada em experiências musicais. Addicted to Live Music.
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Hoje tenho uma proposta para vos fazer...
O Tradicional Bacalhau com "COVERS"!
Ainda vão a tempo de ver as Patrícias SA no Casino de Lisboa...A partir do dia 24, encontrarão os fantásticos Dynamite Band com o melhor do funk!
Na Sexta (22/12) têm os mighty P'laguita no Almeirim Bar, os n.E.I.M. no Excalibar e os Hi-5ive no Knock Out.
No Sábado (23/12), a festa é no Almirante Bar com os malucos dos n.E.I.M., os P'laguita dão cartas no Wall Street e os Hi-5ive estão no Templários...
Para quem quiser assistir ao último concerto dos Crush com a Andreia, faça o favor de aparecer no Knock Out. É já este Sábado.
No dia 25 vão ao Hard Rock Café para assistir aos BIG!
FELIZ NATAL!
segunda-feira, dezembro 18, 2006
16/12/2006
Vi o mar, as estrelas... Uma noite absolutamente envolvente, com o público ao mesmo nível da banda...e muita malagueta à mistura!
Tema da Noite - Todos os temas de Red Hot Chili Peppers
Mood do público - Íntimo
Sábado à noite...
Lá fui eu a Carcavelos para assistir a mais um gig dos mestres do Gang$ta Rock, os mighty P'laguita. Quanto a mim, a banda mais completa e original do universo das covers...nunca me farto deles e atrevo-me mesmo a dizer que me faz confusão estar muito tempo sem os ouvir.
O céu estava limpo e as estrelas brilhavam, obrigando-me a olhar para cima durante uns breves minutos até a minha pele ter começado a ficar num belíssimo tom azulado Frost Byte Style...que FRIO! Mas nada me impediu de escutar o rebentar das ondas na areia e de sonhar com o Verão, até porque estava numa praia que costumava visitar em tempo de calor.
O Angel's é um velho conhecido meu. Já lá cantei com os Shakra há 2 anos atrás. Estar ali, mais uma vez, era quase como uma experiência religiosa.
Tenho muito respeito pelo Sr. Vítor, não fosse este senhor o responsável pela vitória dos Shakra num concurso de bandas de covers... :)
Enfim, bem sei que falo muito de mim e das minhas experiências pessoais, mas quero que saibam que este Blog não passa disso mesmo, é apenas mais um "log"/registo de emoções e de vivências desta vossa viciada em música ao vivo. E acreditem que me vai custar muito deixar de ter tempo para ver outras bandas... Em 2007, eu terei os meus projectos na estrada e vai ser cada vez mais complicado escrever sobre os outros. Mas enquanto houver vício, cá vos espero...
Voltando aos P'laguita...
Alguém se lembra do tributo a Red Hot Chili Peppers? Essa noite foi bastante apimentada por uma mão cheia de Red Hot, para gáudio do público. Isto tudo para dizer: "Queremos o tributo de volta!"
Hoje vou experimentar uma abordagem diferente... :) Comentem, ok?
(Sister Hazel)
At the end of a smile, there's a laugh'n'a 1/2
uma chaga p'ra lembrar que há um fim!
With no place to go
So, if you think you want it, here’s the place to get it, It ain’t pretty
The party's over
And the road is long...
(INXS)
The party's over and the road is long... Nem mais...
E regressei a casa com estas músicas todas na minha cabeça. E muitas mais...mas para saberem quais, terão de consultar a agenda dos P'laguita e voar até ao concerto mais próximo.
sexta-feira, dezembro 15, 2006
14/12/2006
Foi difícil lá chegar, mas valeu a pena. Speakeasy ao rubro com os Dynamite Band! Uma banda de boas vibrações, alto groove e muita simpatia...
Tema da Noite: Bad Girls
Mood do público: You should be Dancing, yeah Saí do ensaio já muito tarde...tinha marcado um encontro lá para a meia-noite e só poderia honrar esse compromisso se tivesse um Delorean e voltasse atrás no tempo.
Chegando à 24 de Julho, os problemas de trânsito teimaram em adiar cada vez mais a minha presença pontual (no estilo fashionably late, claro). Bom, demorou uma bela hora! UMA!!! UMA HORA A CONTAR DA EXPO ATÉ ÀS DOCAS!
Bem...não sei se é o frenesim natalício o culpado desta caótica noite, mas desconfio que sim.
Festas de Natal, Jantares de Natal, Pais Natal e luzes de Natal em todo o lado são indícios de que o Natal é realmente o culpado do meu atraso. Mais uma vez, só para irritar quem está farto do Natal: NATAL.
Cheguei ao Speakeasy e fiquei-me pelo balcão, visto que não havia uma única mesa disponível... O público aplaudia e dançava ao som funk dos Dynamite. O baixo do Pestana furava a escassa massa de ar livre, chegando ao meu coração num ápice. É assim que gosto de sentir o baixo.
A nível de som, nada a declarar. Os Dynamite têm uma elegância difícil de encontrar nas outras bandas de covers.
Há uma incrível mutação de temas, explosões e extended versions, que facilmente nos levam a entrar em transe.
Os Dynamite são mestres a tocar temas de Jamiroquai, não tivessem eles o tributo Deeper Underground... Um dos temas que gostei mais de ouvir foi o Bad Girls (da Diva Donna Summer). O Kiss do Prince estava também afunkalhado e a prestação vocal/interpretativa-dançante do Peta ajuda imenso a esquecer o original. O Peta é uma mistura de Jay Kay com James Brown, tendo um visual cuidado e um timbre que encaixa perfeitamente na mística Dynamite.
O Diogo Santos é o guitarrista, com quem eu tive o privilégio de actuar em 1998 (ou 99? eeeeeh, já foi há tanto tempo!). Simpatia e charme, a lembrar o David Bowie, são duas qualidades que apimentam a já franca e boa técnica deste guitarrista. Prezo muito o sorriso, não me farto de o dizer aqui no Blog e na vida. Por falar em sorriso, um dos mais bonitos sorrisos em palco é o do teclista Marco Pombinho. Um pouco escondido e pouco iluminado (a ala da minha direita estava muito mais iluminada), mas sempre que sorria, havia ali um foco de luz muito interessante...
E o Tino, lá estava (desta vez, fora do aquário). A sentir a música e a curtir tudo o que se passava em redor do palco...e a levar com as minhas flashadas...
Acabei por me sentar a uma mesa, mas longe do palco. As fotos possíveis ficaram escuras ou tremidas (o Peta nunca está quieto...). Por essa razão, dediquei-me a capturar imagens de coisas estáticas...resultando num vergonhoso número de fotos à minha mesa...
Recomendo vivamente esta banda a quem está farto de ouvir sempre a mesma coisa. Uma lufada de ar fresco, entre clássicos (Kool and the gang, James Brown) e sons recentes (Maroon 5, Jamiroquai).
No fim do concerto a banda reuniu-se num "abraço" em palco, que eu sinceramente achei delicioso e tive de o captar...
Obrigada pela boa disposição e pela forma como me receberam.
terça-feira, dezembro 12, 2006

MÁRIO DELGADO - guitarra
MANUEL PAULO - teclados
ZÉ NABO - baixo
ALEXANDRE FRAZÃO - bateria
Uma viagem na mayonnaise...aquele parque de estacionamento era mesmo real?
Tema da Noite: Black Dog (eu fiquei à espera deste tema até ao FIM)
Mood do Público: LSD On
Assim que chegámos, constatámos que os Led On estavam em palco, mas fomos avisados de que teríamos perdido 10 minutos...e 10 minutos não é nada comparado com o tempo que demorámos a lá chegar!
Furámos a multidão e sentámo-nos no chão mesmo em frente ao palco...ao nosso lado estava a Lena D'Água, que me deixou sem fôlego...ali estava uma das minhas musas, um dos meus "ídolos" de infância!
"When Im on, when Im on my way, yeah
When I see, when I see the way, you stay-yeah"
As luzes pintavam o ambiente de vermelho e roxo (Purple haze all in my brain, Jimmy Hendrix on my mind) e eu senti-me a viajar. Fechei os olhos e estava longe no tempo e no espaço.
Aplausos e gritos ao longo do tema. Achei fantástico o facto de não ser uma cópia dos Led Zeppelin, mas sim uma recriação perfeita do espírito Led Zeppelin. E como espectadora, senti-me ainda mais inebriada pela experiência. Enviei uns quantos sms aos meus amigos para lhes informar que estavam a perder um momento MÁGICO.
Não era Led Zeppelin, era sumo de Zeppelin e com muita polpa!
Os Led On fizeram um único intervalo, que possibolitou o refill (desta feita, Super Bock). Eu e o Filipe adquirimos os pins dos Led On (eu comprei o meu, mas as meninas do Merchandising ofereceram um ao Filipe...ainda dizem que as mulheres são privilegiadas!)
Os sonoros do intervalo estiveram a cargo do Gimba...música da época para perpetuar o espírito vivido na 1ª parte. Santana, Free e Black Sabbath foram algumas das bandas escolhidas pelo grande M.D. (METE DISCOS!) Gimba.
Os Led On regressam...
O Paulo Ramos soltou-se, interagindo mais com o público e deixando a estante sozinha...é assim que te queremos! Perto de nós. Senti também mais energia (ainda mais!) na secção rítmica. E houve também muito mais interacção entre o Paulo e os restantes Led On (e as apresentações da banda à la Plant são deliciosas)!
Parecia impossível...mas a 2ª parte conseguiu ser melhor. :D Como espectáculo, houve um digníssimo crescendo a culminar na loucura colectiva. Público e banda em êxtase.
Entre muitas, os Led On presentearam o público com pérolas como: "Nobody's Fault But Mine" (as paragens eram absurdamente perfeitas);
"Whole Lotta Love" (Mário Delgado no Theremin);
"No Quarter" (que surgiu como uma lufada de ar quente...de tão sexy e perturbante, nota máxima para o som do teclado de Manuel Paulo);
"Dazed And Confused";
"What Is And What Should Never Be " (grande interpretação do Paulo);
"Misty Mountain Hop" (a arquitetura deste tema é brutal e os cinco elementos estavam coladíssimos);
O final do set (antes dos encores) "Black Dog" e "Stairway to Heaven" foi apoteótico: o público cantou do princípio ao fim numa atmosfera cor-de-rosa...
NOTA 20: O som do Zé Nabo estava arrepiante, era possível sentir o pulso de cada tema, ao ponto de me influenciar os batimentos cardíacos.
Às 3:15 declarámos a nossa experiência Led On como finda, mas jamais esquecível.
Para quando a próxima?
Tenho 2 presentes magníficos para partilhar convosco...
http://www.youtube.com/watch?v=7EVtPgBCOiU
http://www.youtube.com/watch?v=yxgebjvn1uk
Para descomprimir e rir até mais não...
n.E.I.M.
Tenho dito.